Os meninos à volta da fogueira
Como é que um concerto que se quer intimista (pelo menos a julgar pelos discos) se transforma num bordel de freaks sentados no palco a quem apenas faltava a garrafa de plástico cheia de vinho tinto para parecer que estamos no Festival do Sudoeste?
O facto de Orlend não conseguir deixar de se levar pela palhaçada despropositada e pelo espírito festivaleiro do público português foi um factor decisivo para um concerto, que longe de brilhante até estava a correr bem, descambar para a estupidez geral e a mediocridade total.
Erik até se portou bem, discreto como pedem as canções e lúcido nas intervenções, longe da histeria do seu parceiro. 20 minutos interessantes, 1 hora e tal de parvoíce e bocejos.
As canções são boas, merecem melhor do que o que se viu na Aula Magna esta noite.
30 abril 2006
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