Banda formada em final de 1979 que duraria até 1982, por Hambi Harolambous (voc,gtr) (ex Tontrix) e em cujas fileiras passaram nomes como Wayne Hussey (gtr) (ex Walkie Talkies, posteriormente nos Dead or Alive e Sisters of Mercy), Steve Lovell (gtr) (ex Hollycaust, que veio depois a trabalhar com Julian Cope), Gazza Johnson (baixo) (a ingressar mais tarde nos China Crisis), Chris Hughes (ex Tontrix, seguiu para os Adam & The Ants), e um dançarino, Paul Rutherford (sim, o mesmo dos Frankie Goes To Hollywood).
Gravaram um único álbum, ‘Heartache’ para a Virgin em 82 que incluia os singles "Living In A Heartache", "Major Major", "Too Late To Fly The Flag" e o brilhante "L'Image Craqué".
Descobri este disco através do MEC, ao ler pela primeira vez "Escrítica Pop" (praí em 1985) onde num texto escrito para o Se7e dizia assim: "
Hambi and the Dance vem de Liverpool dos Bunnymen, dos Wah! dos Teardrop e dos Manoeuvres. O segundo single deles acaba de sair, chama-se "L'Image Craqué" e deveria ser distribuído gratuitamente à população mundial. Porque é belo, só por causa disso". Curiosamente uns tempos depois encontrei o LP em saldos numa loja que estava para fechar em Algés e nem pensei duas vezes. A canção vale o álbum e espero que a história valha o tempo que vos fiz perder a ler este post.
Pelo sim pelo não, fica também a canção
aqui.
Formados em 1981 por Barry Andrews (ex-XTC, ex-Robert Fripp's League of Gentlemen), Dave Allen (ex-Gang of Four) e Carl Marsh (ex-Out On Blue Six), acompanhados disco a disco por músicos de passagem, os Shriekback eram uma banda pós-punk com batida e baixo a piscar o olho ao funk.
Há 40 anos Bob Dylan era acusado pelos hippies de se estar a tornar "eléctrico" e a desvirtuar a folk. No séc. XXI a folk tornou-se definitivamente "electrónica". Chamam-lhe folktrónica.
Por pura coincidência acabei de ler "António Variações - Entre Braga e Nova Iorque" no dia 13 de Junho (data do 22º aniversário da sua morte) .
